sábado, 23 de outubro de 2010

Júlio Varella - 50 anos de arte

Um dos mais conhecidos agitadores culturais mineiros, Júlio Varella ganha livro expondo o vasto mosaico de seu perfil, assinado pelo jornalista e artista plástico José Carlos Aragão.
Nas 305 páginas recheadas de fotos (Ed. O Lutador) de "Júlio Varella - 50 anos fazendo arte" estão as conexões temáticas e um pouco da vida desse produtor cultural que vem deixando sua marca em Minas como coordenador e mecenas.
Na introdução, Jota Dangelo fala do talento, humor e bom senso de Varella, um "dos mais fecundos promotores culturais do país."
Sua ligação com as artes cênicas começa em 1961, quando ele ingressa no TU - Teatro Universitário, como aluno, passando depois pela direção do Coral Ars Nova, Orquestra Sinfônica da UFMG e Teatro Marília, onde supervisiona, também, seu barzinho interno, o "Stage Door".
Varella irá passar, depois, pelas coordenações do Festival de Inverno de Ouro Preto (ver vídeo acima), e das turnês internacionais do Coral Ars Nova.
Em 1973, em plena ditadura militar, Varella vê a peça que ele estava produzindo, "Calabar", de Chico Buarque e Ruy Guerra, ser censurada no Teatro Marília. Faz, depois, uma turnê europeia com o grupo Ponto de Partida e inicia produções culturais em Tiradentes.
O livro vem dedicado à sua família e em especial à sua mulher, Celme Aleixo, e ao seu filho, Pedro .

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