terça-feira, 13 de julho de 2010

A casa baiana de Zélia e Jorge

Zélia Gattai e Jorge Amado eram uma espécie de Simone de Beauvoir e Sartre tropicais, autores que, aliás, fizeram parte de seu ciclo de amizades. Enquanto Jorge ficou na ficção, Zélia permaneceu exclusivamente no gênero das memórias, narrando, com garra e graça, as vidas de seus pais e avós italianos e de sua grande paixão, Jorge.
Está chegando agora, às livrarias, a reedição de "A casa do Rio Vermelho". Comprada nos anos 60 pelo casal no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, essa casa era uma festa constante, sempre apinhada de amigos (pra citar apenas alguns, Vinicius, Calasans Neto, Carybé, Di Cavalcanti e Neruda) e era também onde Jorge, apesar do entra-e-sai, escrevia os seus livros.
A autora escancara suas portas aos leitores e conta, com elegância e nos mínimos detalhes, como era o dia-a-dia desse lar memorável.

Um comentário:

  1. Belo blog, mestre Duílio! E excelentes as dicas que vc dá pra gente seguir, com aquele texto claro, conciso e impecável de sempre! Vou seguir! Aquele abraço!
    Seu fã de carteirinha, Barretovski, cheio de recorreco!

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