domingo, 27 de fevereiro de 2011
Wikileaks
O Wikileaks, que se tornou pivô de uma grande crise da política internacional, virou tema de um livro assinado por David Leigh e Luke Harding, do jornal inglês "The Guardian". Wikileaks : a guerra de Julian Assange contra os segredos de Estado acaba de sair no Brasil pela Verus Editora.
O livro disseca a criação do site, o vazamento de documentos sigilosos e o impacto das revelações junto a Chefes de Estado, diplomatas e políticos do alto clero.
Julian Assange, o criador do site, passou de homem celebrado pela Anistia Internacional a inimigo número 1 da comunidade internacional.
O livro disseca a criação do site, o vazamento de documentos sigilosos e o impacto das revelações junto a Chefes de Estado, diplomatas e políticos do alto clero.
Julian Assange, o criador do site, passou de homem celebrado pela Anistia Internacional a inimigo número 1 da comunidade internacional.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
"Labirinto", um romance censurado pelo regime militar, volta às livrarias
O romance Labirinto, de André de Figueiredo, ganhou o 1o Prêmio Nacional Walmap em 1971 e causou furor entre os leitores quando foi publicado naquele ano. Tanto furor, que acabou recolhido pela censura do regime militar como obra pornográfica, somente voltando ao mercado em 1979.
O que incomodou a ditadura ( que sempre ditou normas sobre moral e comportamento ) : o homossexualismo cru de alguns personagens e montes de palavrões dignos de Jorge Amado.
O romance sai agora em 3a. edição pela editora carioca Bom Texto, trazendo prefácio de Alexandre Brandão ( "... André de Figueiredo faz de Labirinto um senhor livro, atual hoje e atual amanhã").
Na contracapa desta nova edição estão trechos de resenhas sobre o livro publicadas em jornais da época e assinadas por Maria Alice Barroso, Ivan Junqueira, Antonio Olinto, Otto Lara Rezende e este colunista.
O que incomodou a ditadura ( que sempre ditou normas sobre moral e comportamento ) : o homossexualismo cru de alguns personagens e montes de palavrões dignos de Jorge Amado.
O romance sai agora em 3a. edição pela editora carioca Bom Texto, trazendo prefácio de Alexandre Brandão ( "... André de Figueiredo faz de Labirinto um senhor livro, atual hoje e atual amanhã").
Na contracapa desta nova edição estão trechos de resenhas sobre o livro publicadas em jornais da época e assinadas por Maria Alice Barroso, Ivan Junqueira, Antonio Olinto, Otto Lara Rezende e este colunista.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
O homem que batizou a América
Américo, do cartógrafo inglês Felipe Fernández-Armesto, é uma daquelas raras biografias onde o biógrafo encontra mais defeitos que qualidades em seu biografado.
Lançado este mês pela Cia. das Letras, com tradução de Luciano Vieira Machado, o livro traz um longo perfil - 308 páginas ilustradas - do florentino Américo Vespúcio ( 1454 - 1512 ) , que acabou batizando o continente descoberto por Cristóvão Colombo.
Vespúcio, segundo o autor, não tinha experiência em explorações marítimas, mas com sua fabulosa retórica de persuasão, fez com que as pessoas acreditassem que suas imprecisões e auto-promoção eram eloquentes qualidades de navegador.
Lançado este mês pela Cia. das Letras, com tradução de Luciano Vieira Machado, o livro traz um longo perfil - 308 páginas ilustradas - do florentino Américo Vespúcio ( 1454 - 1512 ) , que acabou batizando o continente descoberto por Cristóvão Colombo.
Vespúcio, segundo o autor, não tinha experiência em explorações marítimas, mas com sua fabulosa retórica de persuasão, fez com que as pessoas acreditassem que suas imprecisões e auto-promoção eram eloquentes qualidades de navegador.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Tarsila : a modernidade
"Tarsila - sua obra e seu tempo", de Aracy Amaral, sai pela Ed. 34 e traz 300 ilustrações ao longo de 528 páginas.
A paulista Tarsila do Amaral foi a mais importante artista plástica brasileira do século 20, tendo sido uma das integrantes da Semana de Arte Moderna de 1922, juntamente com Oswald de Andrade (com quem foi casada), Mário de Andrade, Anita Malfatti, Villa-Lobos e Di Cavalcanti.
Em seu Catálogo Raisonné estão 2.132 obras suas, incluindo "Abaporu", de 1928, comprada há alguns anos por um colecionador argentino por US$1.500.000, até hoje uma das mais caras telas brasileiras vendidas a um estrangeiro.
A paulista Tarsila do Amaral foi a mais importante artista plástica brasileira do século 20, tendo sido uma das integrantes da Semana de Arte Moderna de 1922, juntamente com Oswald de Andrade (com quem foi casada), Mário de Andrade, Anita Malfatti, Villa-Lobos e Di Cavalcanti.
Em seu Catálogo Raisonné estão 2.132 obras suas, incluindo "Abaporu", de 1928, comprada há alguns anos por um colecionador argentino por US$1.500.000, até hoje uma das mais caras telas brasileiras vendidas a um estrangeiro.
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