quinta-feira, 30 de setembro de 2010

The Doors - Light My Fire (a Tribute by Studio 99)

Anos 60 : rock movido a drogas

1.
O que têm em comum as bandas de rock dos anos 60, além de fama e sucesso? Drogas, responde o jornalista Mikal Gilmore, da revista 'Rolling Stone'.
Foi pensando nelas, como fonte de inspiração dessas bandas e motivo da destruição de alguns de seus músicos, que o autor escreveu as longas 439 páginas de 'Ponto Final', que a Cia. das Letras acaba de lançar, com tradução de Oscar Pilagallo.
As maiores lendas do rock se movimentam loucamente nesse ensaio, uma seleção de artigos sobre os artistas pop da Europa e América que moldaram uma época e um movimento. O ideário pop do pós-guerra está todo aqui, descarnado e chocante.
O autor abre o livro com os Beatles, no auge de sua celebridade, fazendo um perfil detalhado de seus quatro componentes mas se debruçando particularmente sobre George Harrison e John Lennon, lembrando que o assassino deste fuzilou-o com quatro tiros à queima-roupa, tendo em uma das mãos o romance 'O apanhador no campo de centeio', de Salinger, o que exacerbou o seu já patológico processo de reclusão.
2.
Gilmore escreve também sobre a tumultuada carreira das bandas Led Zeppelin, Pink Floyd e Doors, com as drogas pesadas sempre presentes em seus ensaios e excursões mundiais.
De todas essas, a mais vulnerável à cocaína e à heroína foi The Doors, particularmente seu líder e compositorJim Morrison. Sua decadência, forçada pelas drogas e pelo álcool, fez dele um trapo humano.
Morrison morreu de overdose em Paris. O médico legista, em seu apartamento, comentou com a mulher dele - 'Você disse que ele tinha apenas 27 anos? Pela sua aparência, eu ia escrever 57...'

domingo, 26 de setembro de 2010

Nuno Ramos.wmv

Aves de rapina voam na Bienal de Arte

Toda Bienal de Arte traz o seu "escândalo". O da 29a Bienal de São Paulo, centrada no Pavilhão Ciccillo Matarazzo - Parque do Ibirapuera - voa literalmente. São três urubus adejando livres em uma imensa gaiola.
Esse trabalho polêmico e de vanguarda criado por Nuno Ramos, "Bandeira Branca", atrai os visitantes e incomoda os defensores de animais. Para Nuno, mais prático, a sua instalação interage com o público e a arquitetura do prédio, construído por Niemeyer.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O charuto de Churchill

O charuto do primeiro-ministro inglês Winston Churchill virou um ícone durante a Segunda Guerra Mundial.
O jornalista inglês Stephen McGinty entrevistou familiares do ministro e pesquisou dezenas de arquivos para escrever sobre o tema. O resultado, "O charuto de Churchill", acaba de sair pela Record, com tradução de Marcia Frazão. Sã0 207 páginas recheadas de fotos mostrando ao leitor a paixão do político inglês pelos charutos (cigars) que, segundo ele próprio, o confortaram em seu "longo caminho da guerra".
Os charutos prediletos de Sir Churchill eram os cubanos, especialmente os célebres "Romeo y Julieta".
Quando Hitler se vangloriou de não fumar e não beber, Churchill devolveu - "Fumo e bebo sem muita moderação. Em compensação, durmo tranquilo todas noites com a minha consciência."
O Mail on Sunday considerou o livro um ensaio original e espirituoso.

Greatest Drunks of All Time: Winston Churchill

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Contos na revista eletrônica Germina

Dois contos deste colunista - "À noite coaxamos" e "Outono de 1970" - acabam de ser editados por Silvana Guimarães e equipe na revista eletrônica Germina.
Para ler, clique no link www.germinaliteratura.com.br

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Guillermo Cabrera Infante His Last Photos by Mari R. Ichaso

Três tristes tigres

Um título trava-língua, "Três tristes tigres", do cubano Cabrera Infante, está saindo pela José Olympio Editora, com tradução de Luís Carlos Cabral.
Um romance lendário, "TTT" revela como protagonista principal, a noite de Havana, urbana e insular.
Literariamente subversivo, de extrema vanguarda e esteticamente fragmentado, este romance de 515 páginas está, como percebeu Nélida Piñon, "na linha de frente da modernidade criativa do nosso continente".
Não é preciso dizer mais nada sobre as qualidades do livro, um transbordamento radical e feroz com frases célebres como "O nada é o outro nome da Eternidade."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Menino Maluquinho

Ziraldo maluquinho

"O menino maluquinho", título mais conhecido de Ziraldo e um autêntico best-seller nacional, chega à centésima edição, totalizando 2,8 milhões de livros vendidos.
Para celebrar, a Ed. Melhoramentos acaba de publicar uma edição de colecionador, em formato de luxo. São apenas 2.000 exemplares. No livro, estão depoimentos de Zuenir Ventura, Fernanda Montenegro e Ruth Rocha, também autora infanto-juvenil.
Uma versão popular já está chegando às livrarias.
Ziraldo, que já publicou mais de 100 títulos na Melhoramentos, possui - como Ítalo Calvino - uma onívora curiosidade enciclopédica.